terça-feira, 10 de maio de 2011

Com quem estou ao telefone? Com a saudade, que há muito não vejo. Ela está chegando, e não parece ter planos de ir embora tão cedo. Eu aguento. Basta que feche os meus olhos e dê play numas poucas horas de filme, e uma mísera foto sem resolução no meu celular. Cá estou eu, do alto do meu sexto andar, perdendo o controle, de novo.

Tudo acontecia devagar. Tudo que ela fazia parecia, aos meus olhos, acontecer em câmera lenta.
Nada mudou: continua tudo mudando a todo minuto.

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